Algo difícil de transmitir no ensino da homeopatia, e também no dialogo com os pacientes que procuram a homeopatia, é :
O conceito do que na realidade é o medicamento homeopático.
Existe a ideia parcial de que o medicamento homeopático é uma diluição, e que quanto mais diluído, mais forte é o medicamento. Isto tem trazido muita confusão na compreensão cabal da ciência da homeopatia com consequências desastrosas na sua aceitação especialmente junto da ‘ciência médica’ estabelecida.
Este conceito é parcial, e errado.
O medicamento homeopático é na realidade, uma potência.
Assim quando falamos da velocidade na internet – 20 megas, 100 megas –
e falamos da intensidade luminosa duma lâmpada – 11 watts, 30 watts –
ou nos referimos à força do motor dum automóvel – 120 cavalos de força –
e o ruído é medido em unidades – 20 decibels, 40 decibels –
Estamos a medir potências.
Se pensamos um pouco, o que estas unidades estão a medir são frequências de movimento, são velocidade de onda; seja esta luminosa, eléctrica, acústica, de rotação…
A frequência dum estímulo de natureza diferente (como especificado acima) determina a potência específica.
Voltando agora ao medicamento homeopático, falamos de
Potências (não diluições) 5 C, ou 30 C, ou 1000 C.
Nos referimos aqui, à dinamização duma substância…
Imaginem uma gasosa.
Se agitamos (dinamizamos) a garrafa duma gasosa antes de a destapar, a energia cinética das moléculas do gás carbónico dissolvido dentro do líquido aumenta (aumenta a velocidade do movimento molecular, e assim expande o espaço entre as moléculas).
No momento de a destapar, essa energia acumulada explode para poder se expandir no seu potencial não é?
Mas se vertemos agua dentro da gasosa, a explosão fica controlada devido ao facto do gás ficar mais dissolvido na maior quantidade de agua. Tem mais possibilidade de se expandir dentro da agua e não se escapar como gás na atmosfera.
Exactamente o mesmo acontece quando falamos da dinamização das potências homeopáticas.
Uma sustância é dinamizada pelo meio da trituração, da diluição e logo a sucussão (agitar numa solução) com o objectivo de aumentar a energia cinética das moléculas. Isto repete-se de maneira a conseguir e conservar dinamizações maiores = Potências.
Quando estas dinamizações (em forma líquida ou em grânulos) entram no organismo, libertam o estímulo da sua energia vital (o padrão cinético das moléculas da sustância desenvolvida) dentro do fluxo vital do organismo, dando lugar ao efeito funcional pretendido a diferentes níveis no organismo…
Ainda não foi acunhado o termo para definir a quantidade de energia vital que possui uma potência homeopática. Assim como ainda não foi definido o termo para designar o nível de energia que normalmente possuímos. Falamos só de vitalidade; como dizer: tenho pouca vitalidade…; ou então: hoje tenho muita energia…
Para efeitos de definição, assim como falamos de watts, ou de joules, e de megas, ou volts nas instâncias acima referidas quando definimos unidades de potência, podemos usar por agora o termo de vitum, ou vitums quando nos referimos às unidades de potência nos medicamentos homeopáticos.
A potência dum medicamento homeopático – 30 c Vitums, 200 c Vitums –